quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Isrelenses e Palestinos: como eles vêem a guerra?

Os testemunhos a seguir foram publicados em um jornal português e postados no blog Monologo sobre o Bom Jornalismo , não pensei duas vezes e pedi permissão ao segundo para postá-los aqui também. Espero que tais relatos abram a mente de vocês assim como ocorreu comigo.





A responsabilidade é do Hamas

Amos Oz, 69 anos, israelita, escritor, vive em Arad (Sul de Israel)

A responsabilidade da actual violência é do Hamas, que tem atirado rockets contra cidades e vilas de Israel sem resposta. Este é o primeiro ponto. O segundo ponto é que agora é necessário um imediato e completo cessar-fogo das duas partes.

É difícil prever até onde isto pode chegar. Israel não tem outro objectivo que não acalmar a situação em Gaza. Se o Hamas concordar, haverá um cessar-fogo. Depende inteiramente do Hamas. Se eles estiverem dispostos a parar, haverá sossego. Não sei se haverá ou não uma ofensiva terrestre. Espero que não seja necessário. Espero que o Hamas pare de atingir Israel.


Os israelitas querem mostrar que podem ganhar, porque há eleições

Eyad Sarraj, 65 anos, palestiniano, psiquiatra, vive na Cidade de Gaza

É uma inexperiência inesquecível, pior do que qualquer outra. A escala é muito alta - o número de bombas, de mortos e feridos num curto espaço de tempo. Isto coloca tudo de uma forma muito clara. Os israelitas não pensam em nós como seres humanos. Não pensam que temos direitos. Jogam connosco o jogo da paz.

Israel mantém toda a região afundada em extremismo e violência. Rejeitou a proposta da Iniciativa Árabe, quer mais terra na Cisjordânia e não quer resistência. E embora eu não concorde com os rockets do Hamas, que são contraprodutivos, isso não significa que Israel tenha o direito de nos impor a força bruta.

O que se passa é que Israel nos está a empurrar. Está a ajudar os palestinianos a ficarem mais extremistas, e isso vai voltar-se contra Israel. No curto prazo, o Exército israelita precisa de parecer vencedor. Depois do que aconteceu no Líbano em 2006, os israelitas querem mostrar que podem ganhar, porque há eleições em Israel. E podem continuar isto até às eleições.

Outra possibilidade é que Obama fique embaraçado de se tornar Presidente com esta atrocidade, mas não é seguro, porque até agora Obama não disse nada.

Os israelitas estão determinados a ter uma vitória. E podem matar muita gente, mas não creio que consigam vencer a resistência. Mesmo que destruam o Hamas, haverá um novo Hamas, porque o direito de falar, o direito de retorno, os direitos dos palestinianos continuam lá.

Israel não está a oferecer nada aos palestinianos. Até Mahmoud Abbas diz que é impossível um acordo.

O que Israel quer é separar Gaza, deixá-la ao Egipto. A actual operação mostra que os israelitas querem enfraquecer o Hamas até chegar a um acordo em que a fronteira com o Egipto é aberta.

O futuro não parece bom, nem para nós, nem para a estabilidade de Israel. Os palestinianos devem parar todas as formas de violência e resistir não violentamente.

A única solução agora seria só Um Estado, com igualdade entre israelitas e palestinianos, mas é uma hipótese muito remota, há demasiada amargura. Demorará anos a reconstruir o campo da paz em Israel.


Imaginam rockets a cair em Lisboa?

Arnon Schottenfel, 25 anos, israelita, comandante de tanques na reserva, estudante na Universidade Ben Gurion, vive em Beersheva

Israel é um Estado de paz que quer tranquilidade para todos os seus cidadãos. Não quero ferir qualquer civil na Faixa de Gaza, mas Israel tem de tomar as medidas necessárias para proteger os seus cidadãos, como qualquer país do mundo faria. Imaginam rockets a cair em Lisboa? Iam aceitar isso? Mandariam os vossos filhos para a escola a chorar e cheios de medo?

Os rockets em Beersheva apanharam-me desprevenido. Vivo num prédio cheio de estudantes universitários e esta manhã [31 de Dezembro] fomos acordados por uma sirene aérea avisando-nos para procurar abrigo. Segundos depois, um rocket caiu numa escola próxima, que felizmente não tinha crianças porque as aulas tinham sido suspensas.

Pessoalmente, não tenho problemas em estar nesta situação o tempo que for preciso para que o Exército israelita tome as medidas necessárias para dar tranquilidade aos cidadãos, de modo a que eu e os meus amigos possamos ir para as aulas sem nos preocuparmos. Sinto que muitos países são hipócritas em relação a Israel. É verdade que muito sofrimento está a ser infligido em civis inocentes em Gaza, mas há apenas uma organização a culpar: o Hamas.

Como nota optimista, espero verdadeiramente que o Hamas reconheça o direito de Israel existir e que nós e os palestinianos sejamos capaz de viver juntos pacificamente sem termos de nos preocupar com a guerra.


O conflito programa as pessoas

David Grossman, 54 anos, israelita, escritor, vive em Jerusalém

É desesperante ver como a violência é a escolha por definição das pessoas no Médio Oriente, como em cada encruzilhada escolhemos

a violência. Vemos como o conflito programa as pessoas, as condena a agir de forma a eternizar o conflito.


Agora já não nos matam devagar, matam depressa

Nasser Al Tater, 50 anos, palestiniano, cardiologista no Hospital Al Shifa, vive na Cidade de Gaza

Todos os dias morrem mulheres e crianças e não temos medicamentos nem meios para toda a gente. O bloqueio israelita dificultou tudo. Das 50 ambulâncias que temos, metade está parada, por falta de peças. Muitos dos feridos estão a morrer por não os conseguirmos tratar. Muita gente precisa da Unidade de Cuidados Intensivos, mas não temos unidades que cheguem. Estamos a trabalhar 24 horas por dia. Temos muitos feridos à espera. Na fronteira com o Egipto só passaram 16 doentes, e muitos estão lá à espera de passar. Temos problemas nos monitores, nas máquinas de ecocardiografia, nos ventiladores. Perdemos muitos pacientes enquanto esperavam.

É a pior situação que já tivemos, e está a ficar pior. Não há electricidade, não há água, as fronteiras estão fechadas, Mesmo leite para as crianças, já não temos. Agora já não nos matam devagar, matam depressa.

Primeiro o cerco, depois o ataque, e por aí fora. E o mundo não se está a mexer - os europeus não vão ajudar os palestinianos. Pergunto-me porquê. Têm a nossa terra e agora atacam-nos? Atacam a mesquita onde as pessoas rezam? As pessoas são mortas a trabalhar, as crianças acordam com bombas às duas, três da manhã. Porque é que o mundo compara israelitas e palestinianos? Há seis meses houve um acordo de cessar-fogo e o que é que os israelitas fizeram? As fronteiras estavam fechadas, o

combustível parou, e podiam matar quem quisessem a qualquer hora. Como posso igualar Israel, que tem um Exército, com os palestinianos? Os palestinianos defendem-se. Se vocês fossem ocupados não se defenderiam? E comparam-me com um israelita que me ocupa? É direito meu defender-me, mas não é direito de Israel ocupar. Não há igualdade.


As pessoas estão a morrer e vão morrer por nada

Akiva Eldar, 63 anos, israelita, editorialista e colunista do Ha’aretz, vive em Netanya

Penso que isto é a loucura. É A Marcha para a Loucura, o livro da historiadora Barbara Tuchman sobre como os políticos tomam decisões contra o interesse do seu povo. Os dois lados estão a fazer tudo contra o seu povo. Estamos encurralados pelos nossos líderes, que não têm coragem nem imaginação para tomar decisões que vão acabar por tomar depois de muitas pessoas sofrerem e morrerem. E estão a fazê-lo cinicamente, enquanto o resto do mundo está a celebrar o Novo Ano, os feriados, o que mostra como o mundo não pára celebrações para oferecer ajuda. É uma indicação infeliz de como o mundo está a perder interesse no Médio Oriente e nos deixará sangrar.

O que vai acontecer depois de muita gente morrer é um acordo para abrir a fronteira de Rafah, porque não se pode manter 1,5 milhões de pessoas em clausura. O Egipto não vai aguentar tanta pressão.

Israel não tem interesse em reocupar, e não se pode mudar a realidade do terreno do ar, é preciso estar no terreno muito tempo, e Israel não está interessado nisso. Portanto, a única alternativa é sentarem-se à mesa e conseguir um longo cessar-fogo. Faremos uma grande curva para voltar ao mesmo sítio. As pessoas estão a morrer e vão morrer por nada.

Temos um pântano, e estamos a matar os mosquitos em vez de secar o pântano. Podemos chamar-lhes terroristas, mas não se conseguirá derrotá-los quando são pessoas a lutar pela sua liberdade.

Se queremos uma solução, desde a II Guerra Mundial que sabemos que não há solução militar. Temos que voltar atrás, à solução Dois Estados - com um Estado palestiniano viável - e à Iniciativa da Liga Árabe. É criminoso e estúpido perder esta oportunidade, porque talvez daqui a uns meses desapareça.


Isto parece ser só o princípio

Fadi Bakhit, 27 anos, palestiniano, professor de Inglês, vive na Cidade de Gaza

É um massacre. Estou em casa, e na noite passada e na anterior [29 e 28 de Dezembro] caíram bombas a menos de um quilómetro e esta é a área mais segura. Estamos sem electricidade. As minhas tias não têm janelas e vieram para nossa casa, porque ainda temos janelas. E, com todas as ameaças, isto parece ser só o princípio.

Temos medo de um ataque terrestre. Eles parecem prontos para isso. Achamos que vão fazer isso, porque não acabaram o que tinham a fazer, não acabaram com o Hamas, os rockets continuam. Há muita gente que discorda dos rockets, por serem inúteis, não alcançarem alvos militares, caírem em zonas vazias. E há quem ache que precisamos de voltar aos ataques dentro de Israel, com bombistas suicidas. Eu acho que os rockets são inúteis e deviam parar, não nos trazem nada de bom, e acho que o Hamas e a Fatah deviam unir-se, falar, e que devia haver eleições. É a única saída desta crise.

Esta guerra aconteceu porque o mundo inteiro não respeitou a vontade do povo palestiniano. O primeiro resultado das eleições [ganhas pelo Hamas, em Janeiro de 2006] foi o bloqueio, depois o golpe [do Hamas, em Junho de 2007] e agora isto. Não votei pelo Hamas, mas respeito a vontade das pessoas. As pessoas elegeram o Hamas, e o Hamas não teve oportunidade de provar quem realmente era. Desde que o Hamas tomou Gaza, limitou os ataques, e durante o cessar-fogo a situação foi pacífica. Mas colapsou em Novembro, com o bloqueio a Gaza.


Dias loucos

Etgar Keret, 41 anos, israelita, escritor e cineasta, vive em Telavive

São dias loucos. Lembra-me um pouco a atmosfera eufórica dos primeiros dias da guerra no Líbano, uma euforia que desaparecerá dentro de dias, estou certo.

Não tenho dúvidas de que a recusa do Hamas de um cessar-fogo, o que deu a Israel a opção de atacar, veio do Irão, e não de Gaza. O Hamas não tinha nada a ganhar com esta recusa, mas o Irão precisa de um confronto aqui (cuja magnitude, aposto, eles não anteciparam) para arruinar a possibilidade de um diálogo com Assad na Síria, bem como para arrefecer as críticas da oposição ao Governo iraniano quanto aos maus resultados económicos, num período duro, quando os preços do petróleo estão a descer. É possível ver a impressão digital do Irão aqui, numa atitude com a qual os palestinianos nada tinham a ganhar mas que, tudo indica, lhes foi imposta.


O barulho das bombas é terrível para as crianças

Basil Shawa, 45 anos, palestiniano, dono da residencial Marna House, vive na Cidade de Gaza

É terrível. Desta vez é diferente de antes. As bombas estão por toda a parte, não há um alvo. Os edifícios são do Hamas, mas os israelitas usam bombas enormes. Bombardeiam a mesquita perto do Hospital Al Shifa e todos os meus vidros ficam partidos, empregados meus ficam feridos, as casas em volta ficam destruídas. Isto é só o Hamas? Eles dizem que é para punir o Hamas. Mas isto é uma cidade. Bombas de duas e três toneladas destroem os vizinhos, os vidros, não há vidro no mercado em Gaza e está muito frio. São os dias mais frios do ano. O barulho das bombas é terrível para as crianças. Todas as crianças fazem chichi na cama e não dormem.

Se querem parar o Hamas assim, têm que matar 70 por cento das pessoas de Gaza. E mesmo ao fim de cinco meses de bombas, o Hamas continuará a enviar rockets, como na Guerra do Líbano. Os israelitas não podem ocupar Gaza, vão perder muita gente.

Há um ditado que diz: se nos empurram, dão-nos poder. Eles estão a dar poder ao Hamas. Agora o mundo vai enviar dinheiro e comida. Não se pode acabar com o Hamas assim. Mas os israelitas não querem sentar-se, não querem acabar com o problema. Conseguiram controlar o Hezzbolah assim? Não, o Hezzbolah é mais forte agora.


Nada de bom vem de uma guerra

Agi Mishol, 62 anos, israelita, poeta, vive em Kfar Mordechai (perto da fronteira com Gaza)

Justifico o primeiro ataque desta guerra porque nenhum país pode aceitar a realidade de viver sob rockets. O lugar onde vivo é muito perto de Ashdod, e ontem [29 de Dezembro] alguns rockets caíram perto. Mas tive esperança de que depois do primeiro ataque Israel não fosse para Gaza. Pensei que era suficiente para marcar a mensagem. Israel ainda não está dentro de Gaza, mas espero que não faça esse erro

. Assinei hoje [30 de Dezembro] uma petição de escritores a dizer que devíamos parar a guerra agora. Já estivemos neste filme e será muito mau. A situação dos dois lados da fronteira já é terrível. Era impossível viver com 80 rockets por dia - imaginem em Portugal -, mas agora espero que não entremos numa grande guerra. Estivemos em Gaza e nada de bom veio daí. Nada de bom vem de uma guerra.


A pior situação que já vivi

Najlaa Hassira, 55 anos, palestiniana, ginecologista numa clínica da UNRWA (ONU), vive na Cidade de Gaza

Estamos numa divisão por baixo da minha casa por causa das bombas. Não há electricidade, estamos na escuridão. As nossas crianças choram assustadas. O que posso dizer? É a pior situação que já vivi.

Somos sete pessoas aqui, e os meus dois netos, de dois e quatro anos, não param de chorar. O meu marido morreu há quatro anos e agora eu sou a responsável por toda a família. Não temos água, só um pouco para beber. Temos algum arroz e batatas, não temos carne, não temos fruta. Mas temos melhor vida que outros. Há quem não tenha comida e não tenha casa.

Ontem eu ia morrendo. Ao voltar para casa, caiu um míssil. Tive sorte, não me matou a mim, matou outras pessoas. Qualquer pessoa aqui tem medo de ser morta, a qualquer hora, em qualquer sítio.


Precisamos de líderes corajosos

Mati Milstein, 34 anos, israelita, fotógrafo, vive em Telavive-Jaffa

Sinto-me muito dividido quanto ao que está a acontecer. Por um lado, acredito que temos razão - e até obrigação - em responder aos ataques palestinianos que têm acontecido nos últimos seis meses. É imperdoável que um governo simplesmente abandone os residentes de uma região do país. Por outro lado, não estou certo de que a via diplomática estivesse esgotada antes de os líderes israelitas terem tomado a decisão de finalmente devolver o fogo.

Também não é claro qual será o resultado a longo prazo desta guerra, e suspeito que pouco ou nada se pensou sobre o day after. O Exército de Israel não pode sozinho dar soluções a todos os nossos problemas. Precisamos de líderes capazes de decisões corajosas, e por vezes dolorosas, que assegurem a paz.


Tenho tanto medo que as janelas rebentem

Mohammed Ali, 28 anos, palestiniano, ajudante humanitário na Oxfam, vive na Cidade de Gaza

A situação é de crise humanitária. Os civis vivem em medo. Os ataques visam o Hamas, mas esses edifícios estão no meio das casas. E antes disto, o bloqueio israelita já tinha deixado as pessoas exaustas. Há mais de um ano que há um bloqueio de todas as fronteiras, deixando pouca comida e pouca água. Mais de 60 por cento das pessoas estava a viver com água só uma vez por semana, e 16 horas por dia sem electricidade. Agora, a noite passada [29 de Dezembro] a principal central foi abaixo. A Oxfam suspendeu a ajuda humanitária, porque não é seguro andar nas ruas e toda a parte pode ser um alvo. Mas 25 mil pessoas dependem da Oxfam.

Ontem foram atingidas duas ambulâncias. Quando atingiram a mesquita, uma casa colapsou com toda a gente a dormir lá dentro. Os hospitais transbordam de feridos. Não estão preparados para muitas operações. Faltam medicamentos e equipamento desde o início do cerco a Gaza. E agora temos centenas de feridos todos ao mesmo tempo. Há hospitais sem material cirúrgico, sem luvas, sem ligaduras.

Em toda a minha vida nunca vi nada assim. Nem avisaram, nem permitiram uma evacuação. Estamos a viver na sala. Todas as noites há F16, a casa abana. Tenho um bebé com 15 meses e outro com quatro meses que acordam a chorar. Tenho tanto medo que as janelas rebentem.


O que Israel quer é um acordo em que o Hamas se compromete a não atacar

Peter Medding, 70 anos, israelita, catedrático de Ciência Política na Universidade Hebraica, vive em Jerusalém

Esta guerra é a resposta de Israel a meses de ataques vindos de Gaza. Houve um período tranquilo, um acordo para não haver actividade militar, e quando isso acabou eles começaram a atacar. Qualquer cidade em Israel a 40 quilómetros de Gaza, como Beersheva, Ashdod ou Ashkelon, podia ser atingida. E Israel decidiu que não podia ficar numa posição em que recebia rockets.

O que Israel quer é um acordo em que o Hamas se compromete a não atacar. Ponto final. Não creio que Israel esteja interessado em derrubar o Hamas. Também não creio que queira a separação de Gaza.

Não é do interesse de Israel ter um Estado Hamas ali, é do interesse de Israel que haja uma ligação de Gaza com a Cisjordânia. E o Egipto também não quer um Estado Hamas, tem o seu próprio problema com a Irmandade Muçulmana.


O mundo pode voltar a Israel e à Palestina daqui a 200 anos

Lisa Katz, 59 anos, israelita, poeta e tradutora, vive em Jerusalém

Parece tão óbvio - a guerra já não funciona, mas as pessoas gostam de acreditar nela. A América levou mais de 200 anos depois da sua fundação a eleger um Presidente mestiço. O mundo pode voltar a Israel e à Palestina daqui a 200 anos.


Fotos extraidas de Reuters.

6 comentários:

Mochileiro Selvagem disse...

Amiga

Gostei muito da sua materia, mas acho que o Hamas nao é a ovelha negra nao, e o exercito de Israel nao é santo.
Bjos muito boa a materia.

Luz e Paz !

Mochileiro Selvagem

O mundo sem fronteiras !

Ester disse...

Oi,

depois dá uma passada em meu blogue, tenho um presentinho para vc lá!


bjs!
Ester*

Vinicius disse...

Gostei muito da materia e do blog. Está de parabéns por colocar aqui esta materia (que até então me era desconhecida) e de parabéns também pelo blog. Gostei.

Abraço,

R.Vinicius

Sofia disse...

nossa! muito interessante! O que eu vi aqui, é o que falta à mídia: imparcialidade!
É importantíssimo respeitar ambos os lados e suas visões. Ainda mais em uma situação em que os civis são vítimas tanto de um lado quanto do outro!

E Pri, vc está muito sumida, heim?


Um beijo!

meus instantes e momentos disse...

Gostei da matéria em si, É muito dificil, para quem não vive o conflito( de um modo ou de outro ) julgar.
Mas li com bastante interesse para tentar entender tudo.
Mas a morte de inocentes, é profundamente lamentável.
Maurizio

✡ Penina de Carvalho Lemos disse...

"Se os árabes depusessem as armas hoje, não haveria mais violência. Se os judeus depuserem suas armas, não haverá mais Israel." Por tempo longo demais, os judeus já têm sido submetidos ao tormento e à agressão com a intenção de destruir a nação e o seu povo. Até que ponto alguns de seus líderes estão dispostos a ir para alcançar a paz foi demonstrado há alguns anos, na Conferência de Camp David, pelo ex-primeiro-ministro Ehud Barak. Mas, ao invés de aceitar tudo o que afirmavam desejar – a Cisjordânia, Gaza, uma parte de Jerusalém e um Estado Palestino soberano – Yasser Arafat desprezou a oferta e decidiu que preferia buscar a "paz" por meio das armas. Se os líderes palestinos ordenassem aos seus militantes que parassem com os ataques, não haveria mais incursões israelenses em cidades palestinas e não haveria necessidade de cercas de segurança. Haveria liberdade para os pais árabes irem ao seu trabalho, para os israelenses andarem de ônibus e caminharem nas ruas de Jerusalém, Haifa e Tel Aviv em segurança. O grande benefício seria a volta à mesa de negociações para iniciar o demorado processo de busca de um acordo aceitável para ambos os povos. "Se os árabes depusessem as armas hoje, não haveria mais violência. "Isto não é tão impossível como parece. O ponto crucial é: Os muçulmanos árabes terão suficiente coragem e preocupação pelo bem-estar de seu povo para tentá-lo?